CGU investiga desvio de R$ 1,3 bi nos principais alvos de disputa no segundo escalão
A disputa por cargos no segundo escalão do governo Dilma Rousseff, que agita os partidos aliados, envolve dez órgãos suspeitos de irregularidades que somam R$ 1,35 bilhões.
Os supostos desvios de verbas no repasse a Estados, municípios e entidades, ocorridos nos últimos quatro anos, são investigados pela Controladoria Geral da União (CGU).
Levantamento de O Estado de S. Paulo mostra que, somente no Fundo Nacional de Saúde (FNS), R$ 663,12 milhões em repasses apresentam alguma irregularidade do período, segundo os documentos da CGU.
Nos últimos quatro anos, o PMDB comandava o órgão que passou a ser disputado pelo PT com a vitória de Dilma. O PT venceu a briga.
Na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), também disputada por PT e PMDB, as irregularidades podem somar R$ 490 milhões em desvios ou contratos cujos objetivos não foram cumpridos. Para essa briga, ainda não há desfecho certo.
Coligação ameaçada
A sucessão na Funasa está suspensa pela presidente Dilma. A disputa pelo comando do órgão chegou a tal ponto que ameaçou a sobrevivência da coligação entre PT e PMDB, eixo da sustentação de Dilma no Congresso.
A briga por cargos envolve também os Correios, o INSS, o Ibama e o Incra, entre outros.
Palco dos escândalos que derrubaram a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, em meio às eleições presidenciais do ano passado, os Correios são investigados pela CGU pelo destino irregular de R$ 21 milhões.
O troca-troca de comando é intenso. Nos Correios, sai o PMDB e entra o PT. Já no INSS, em que a CGU investiga o destino de R$ 87,3 milhões, o PT abre espaço para o PMDB em 2011.
Fonte: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=14,85080
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